Ciência da computação Brasil aprimora infraestrutura de supercomputadores

Avanços significativos estão previstos para a infraestrutura de supercomputadores no Brasil, o que impactará os recursos de computação de alto desempenho disponíveis para a pesquisa científica. As principais iniciativas vêm do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro para Computação em Engenharia e Ciências da Universidade Estadual de Campinas (CCES-Unicamp). Um supercomputador consiste em milhares de pequenos computadores chamados nós, capazes de realizar cálculos extremamente complexos em alta velocidade. Esses equipamentos são utilizados em diversas áreas, como simulações da formação do Universo, modelagem molecular para busca de novos fármacos, previsão do tempo e eventos climáticos extremos, exploração de óleo e gás, pesquisa de novos materiais, projetos aeroespaciais e potencial energético de fontes renováveis. A inteligência artificial tem impulsionado a necessidade de supercomputadores capazes de lidar com grandes volumes de dados de forma eficiente. A Petrobras é proprietária do Pégaso, o maior supercomputador da América Latina, e investirá na expansão do Santos Dumont para torná-lo o mais potente do país. Além disso, o Centro de Supercomputação Científica do Estado de São Paulo (C3SP) está sendo criado para reunir sete universidades e abrigar um novo supercomputador de 5 petaflops. A previsão é que o equipamento esteja operacional em breve, contribuindo significativamente para a pesquisa científica no Brasil.