Dos nutrientes à fórmula complexa com todos os minerais necessários, os suplementos alimentares vêm conquistando espaço no mercado e no dia a dia das pessoas. No Brasil, a pesquisa de 2020 da Abiad mostrou que 59% dos lares possuem ao menos um indivíduo que consome esse tipo de produto.
Nos Estados Unidos, o consumo de suplementos também é significativo, com 74% dos adultos tomando vitaminas, prebióticos e similares. No entanto, é importante ressaltar que cada caso é único e a banalização do uso desses produtos não deve ser encorajada.
A especialista em Saúde Pública e pesquisadora da Universidade da Georgia, Katie Suleta, destaca que na indústria de suplementos são espalhados mitos com o intuito de convencer as pessoas a comprarem. É essencial não cair nos argumentos de marketing e ficar atento a essas questões.
Suleta elaborou um guia com três dos principais mitos propagados pelos fabricantes de suplementos. O primeiro deles é a ideia de que se algo é natural, é bom. Porém, natural não significa necessariamente melhor. O segundo mito é o de que quanto mais suplemento se tomar, melhor. O corpo regula os níveis de nutrientes, e o exagero pode trazer consequências negativas à saúde.
Por fim, o terceiro mito abordado por Suleta é a crença de que ao tomar um suplemento, você está fazendo mais pela sua saúde do que se não estivesse tomando nada. É fundamental entender que os suplementos podem interferir no efeito de medicamentos prescritos, sendo essencial ter cuidado ao combiná-los.
