Na quarta-feira passada, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou uma lei que tem o potencial de proibir o TikTok no país. De acordo com a nova legislação, a ByteDance será obrigada a vender a operação do TikTok nos EUA para uma empresa sediada fora da China até 19 de janeiro de 2025, com a possibilidade de extensão por até três meses.
Caso não cumpra com a exigência da lei, o país poderá banir a rede social de todas as lojas de aplicativos e servidores. Além disso, plataformas como App Store e Play Store poderão sofrer penalidades civis se permitirem o download do aplicativo.
Os parlamentares americanos demonstram receio em relação à segurança dos dados dos usuários. Isso se dá porque o governo dos EUA alega que a ByteDance, empresa chinesa responsável pelo TikTok, tem compartilhado informações com o Partido Comunista da China.
Atualmente, a ByteDance está tentando contestar a legislação nos tribunais. Segundo a empresa, ela prefere encerrar suas atividades na região a vender o aplicativo. No Brasil, onde não há um projeto de lei visando proibir o TikTok, as relações com a China são amistosas, ao contrário do que ocorre entre China e EUA.
Várias grandes empresas de tecnologia enfrentam desafios em diversos países ao redor do mundo. É o caso do TikTok, que já foi proibido parcial ou totalmente em mais de 10 territórios, como Austrália e Índia.
