Empresa bloqueia sites que vendiam Mounjaro e Ozempic falsificados

Empresa de segurança digital BrandShield derruba sites de medicamentos falsificados
A BrandShield, uma empresa de segurança digital, derrubou mais de 250 sites que estavam vendendo versões falsas de remédios como Ozempic e Mounjaro. Essas ações foram realizadas com base em informações da agência Reuters.

Sites retirados do ar e ação da companhia
Os sites removidos por comercializarem Ozempic e Mounjaro falsos representavam mais de 15% dos 1.655 sites denunciados pela BrandShield no ano anterior por venderem medicamentos falsificados.
A lista dos sites retirados do ar não foi divulgada, mas a empresa se comprometeu a compartilhar essa informação com as autoridades assim que as empresas produtoras dos medicamentos autorizarem, para responsabilização dos criadores.
No ano passado, a companhia também removeu 3.968 anúncios de medicamentos falsificados em redes sociais, sendo que quase 60% desses anúncios estavam no Facebook, de acordo com relatório da marca.

Crescimento de falsificações
O CEO da BrandShield, Yoav Keren, informou à Reuters que houve um aumento nos sites que vendem versões falsificadas de GLP-1 (presente no Ozempic e Mounjaro) comparado a anos anteriores. Em 2022, a empresa identificou apenas 34 websites desse tipo, enquanto em 2023 ampliou o monitoramento para todos os medicamentos GLP-1.

Medicamentos populares e aprovação no Brasil
Nos últimos anos, os medicamentos Ozempic, Wegovy e Mounjaro têm ganhado destaque na internet como tratamentos para diabetes tipo 2 e obesidade, sendo bem procurados no Brasil. O Ozempic foi aprovado pela Anvisa em 2018 e já está disponível no país. Já o Wegovy e o Mounjaro foram aprovados recentemente e devem chegar às farmácias em breve.

Como identificar medicamentos falsificados
De acordo com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), as canetas de Ozempic falsificadas possuem características diferentes das originais, como números de série inativos e aparência da caneta aplicadora. É essencial que farmacêuticos verifiquem a autenticidade dos medicamentos para garantir a segurança dos pacientes.

Órgão recomenda que farmacêuticos verifiquem a autenticidade dos medicamentos. Imagem: EMA/Reprodução