Na quinta-feira, o ministro da Educação fez um balanço de sua gestão no Ministério e apontou as perspectivas para o futuro. Durante o Encontro Anual Educação Já, em São Paulo, ele destacou o programa Pé-de-Meia, que investiu R$ 8,7 bilhões para beneficiar mais de quatro milhões de estudantes em todo o país.
Além disso, o ministro enfatizou a importância dos programas para a educação básica, como o Escola em Tempo Integral, que recebeu investimentos de R$ 4,06 bilhões e contabilizou 965 mil novas matrículas nessa modalidade de ensino. Outras ações, como o Escolas Conectadas e o Escola nas Adolescências, também foram destacadas, assim como o Compromisso Nacional Escola Alfabetizada, que investiu R$ 1,3 bilhão e recebeu adesão de 99% dos entes federados.
A Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola foi apontada como uma medida relevante da pasta, com um orçamento de R$ 2 bilhões a serem executados até 2027. Outras iniciativas como o Pacto pela Superação do Analfabetismo e o Novo Fundeb também foram ressaltadas.
Na área da educação profissional e tecnológica, o ministro destacou o compromisso de construir 100 novos institutos federais até 2026, com um investimento de R$ 2,5 bilhões. Para o ensino superior, serão destinados R$ 5,5 bilhões em investimentos, beneficiando mais de um milhão de estudantes.
Em relação aos programas do MEC para acesso à educação superior, houve uma maior atenção, com a criação do Fies Social e a oferta de oportunidades tanto no Prouni quanto no Sisu. Houve também um aumento significativo de inscrições no Enem de concluintes da rede pública.
Por fim, o ministro reforçou o papel do pacto federativo, respeitando a autonomia dos estados e municípios na implementação das políticas educacionais.