Paleontólogos, biólogos e engenheiros do campo da robótica uniram forças em um projeto para ressuscitar animais extintos, com o objetivo de compreender um dos aspectos cruciais da evolução.
Em um estudo publicado recentemente, os pesquisadores explicaram como a junção entre paleontologia e robótica pode ser uma forma de explorar os primórdios da evolução. De acordo com Michael Ishida, co-autor do estudo, a combinação de fósseis de animais extintos com tecnologia robótica pode proporcionar uma simulação acelerada de milhões de anos de evolução em um curto espaço de tempo.
Um exemplo citado por Ishida foi o estudo da evolução de certas espécies de peixes, como os saltadores-de-lodo, que conseguiram caminhar pela terra. A construção de robôs baseados nessas espécies pode fornecer informações valiosas sobre a evolução de animais extintos.
Os robôs de animais extintos criados nesse projeto ajudam a prever o futuro da evolução. Os cientistas ressaltam que a imitação de animais extintos por meio da robótica pode trazer insights importantes sobre como vertebrados se adaptaram da água para a terra, como alguns animais desenvolveram a capacidade de voar e como outros se tornaram quadrúpedes ou bípedes.
Além disso, a simulação através de robôs paleoinspirados pode contribuir para compreender o surgimento de novas espécies no futuro. Compreender as pressões seletivas do passado pode fornecer pistas sobre as mudanças que o mundo enfrentará no futuro, de acordo com Ishida.