Cientistas dos Estados Unidos, Austrália e China estão trabalhando no desenvolvimento de insulinas inteligentes para diabetes tipo 1. Estas insulinas têm a capacidade de responder às alterações nos níveis de açúcar no sangue em tempo real, diferentemente das insulinas convencionais. Em vez de exigir múltiplas aplicações diárias, as insulinas responsivas à glicose imitam a resposta natural do corpo às mudanças nos níveis de açúcar, mantendo-os estáveis. Isso significa que o medicamento permanece inativo no corpo dos pacientes até ser necessário.
As novas insulinas são ativadas de acordo com os níveis de açúcar no sangue para evitar a hiperglicemia e se tornam inativas novamente quando os níveis caem abaixo de um certo ponto, prevenindo a hipoglicemia. Especialistas acreditam que no futuro os pacientes poderão precisar de insulina apenas uma vez por semana, o que representa um avanço significativo no tratamento da diabetes tipo 1.
No Reino Unido, está sendo feito um grande investimento em pesquisas internacionais de insulinas inteligentes, com milhões de libras sendo concedidas para acelerar o desenvolvimento dessas novas tecnologias. Diferentes projetos estão em andamento, incluindo o desenvolvimento de insulinas ultrarrápidas, de curta ação e de combinação com o hormônio glucagon para manter os níveis de glicose no sangue estáveis.
A expectativa é alta em relação a essas inovações, que têm o potencial de revolucionar o tratamento da diabetes tipo 1 e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A pesquisa nesse campo pode levar a avanços transformadores no tratamento da doença, reduzindo os desafios diários enfrentados por aqueles que vivem com a condição.
