A dengue é uma doença causada por quatro tipos diferentes de um mesmo vírus, transmitido aos seres humanos pela picada do mosquito Aedes aegypti. Na maioria dos casos, a doença se manifesta de forma leve ou assintomática, com sintomas que desaparecem em até duas semanas, graças à produção de anticorpos e à resposta celular do organismo. No entanto, uma segunda infecção preocupa os especialistas, pois aumenta o risco de desenvolver uma forma grave da doença.
Durante a reinfecção, os anticorpos formados na primeira infecção podem não ser capazes de neutralizar o novo tipo do vírus, contribuindo para que a doença se agrave. Por isso, a comunidade científica internacional defende a importância de uma vacina tetravalente contra a dengue, capaz de proteger contra os quatro sorotipos do vírus ao mesmo tempo, sem o risco de agravar a infecção.
Além dos fatores imunológicos, a gravidade da doença também depende da genética do vírus e de outros fatores, como questões nutricionais e comorbidades. Em países endêmicos, como o Brasil, a exposição constante aumenta o risco de complicações. É fundamental ficar atento aos sinais de alerta da dengue, como febre alta, dores no corpo, vômitos persistentes e hemorragias, e buscar atendimento médico urgente se necessário.
O tratamento adequado é essencial para evitar complicações graves, e nunca se deve automedicar. Alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroidais e corticoides, podem piorar a doença e devem ser evitados. É importante seguir as orientações médicas e estar atento à evolução dos sintomas da dengue.
