Einstein Acertou De Novo: Cientistas Comprovam Teoria Do Buraco Negro

Mais de cem anos depois que Albert Einstein previu o comportamento extremo em torno dos buracos negros, cientistas confirmam que ele estava correto mais uma vez. Um estudo publicado na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society revela a primeira observação direta da “região de mergulho” de um buraco negro.

A região de mergulho está além do horizonte de eventos do buraco negro, onde a gravidade se torna muito forte e qualquer objeto é sugado. Antes disso, era apenas uma previsão teórica sem evidências comprovadas.

No entanto, um novo estudo liderado por Andrew Mummery, da Universidade de Oxford, confirmou as previsões de Einstein com novas evidências observacionais. Em 2018, astrônomos identificaram o buraco negro MAXI J1820+070, situado a cerca de 10 mil anos-luz da Terra, se alimentando de matéria estelar. Isso proporcionou aos cientistas a oportunidade de estudar seu disco de acreção, comprovando as previsões teóricas.

Utilizando dados dos telescópios espaciais NuSTAR e NICER, da NASA, a equipe de Mummery observou a luz proveniente dessa região crucial. Os modelos padrão não explicavam completamente as emissões de raios-X observadas, levando os pesquisadores a considerar a possibilidade de estarem observando material caindo na região de mergulho.

Essa nova perspectiva forneceu a primeira confirmação observacional do conceito teórico antigo. O estudo também revelou que o buraco negro em questão não estava girando rapidamente, contrariando observações anteriores. Com essa confirmação, os cientistas agora têm uma ferramenta para explorar os mistérios e implicações do universo, utilizando a teoria de Einstein.