Até esta segunda-feira, o Ministério da Saúde enviará mais 105 mil doses emergenciais de vacinas para a população gaúcha, além das 926 mil previamente previstas. O objetivo é ampliar o acesso à saúde e garantir assistência à população afetada pelas recentes enchentes. No início do mês, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), foram enviadas 200 mil doses de vacinas para o Rio Grande do Sul, incluindo imunizações contra diversas doenças. Não há falta de nenhum tipo de vacina no estado, de acordo com o ministério.
O diretor do PNI, Eder Gatti, afirmou que o governo federal está disponibilizando recursos para repor os estoques perdidos devido às enchentes, não apenas de vacinas, mas também da rede de frio para armazená-las. Além disso, estão sendo enviadas 200 caixas térmicas de alta qualidade e 4,8 mil bobinas de resfriamento por via terrestre esta semana.
Em relação ao programa Farmácia Popular, foi flexibilizada a retirada de medicamentos no Rio Grande do Sul, dispensando a apresentação de documentos oficiais e receitas para acessar remédios para asma, hipertensão e diabetes. No Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, os pacientes poderão manter seus tratamentos por seis meses sem renovar as receitas, desde que não haja alteração na dose ou no tipo de medicamento. Aqueles que perderam remédios nos dois meses anteriores à calamidade oficial reconhecida poderão solicitar uma nova retirada.
O Hospital de Campanha do Ministério da Saúde em Canoas (RS) ultrapassou a marca de mil atendimentos realizados. A unidade foi montada para atender emergencialmente as vítimas das enchentes e conta com 134 profissionais de saúde de diversas áreas. A Força Nacional do SUS registrou 786 atendimentos na unidade médica, 293 atendimentos em campo e 21 atendimentos aeromédicos, totalizando 1,1 mil atendimentos.
