8 filmes sobre Inteligência Artificial: desde o clássico até o contemporâneo

Filmes sobre Inteligência Artificial
Filmes sobre Inteligência Artificial aguçam nossa imaginação. Ficamos abismados com o que a tecnologia pode fazer ou até que ponto ela pode nos levar. Mas o que antes era apenas ficção científica, nos últimos anos se tornou realidade no nosso dia a dia.
Quem trabalha com marketing sabe que Inteligência artificial esteve em todos os eventos da área e relatórios de tendências nos últimos anos. Segundo o The State of Marketing 2024 (estudo conduzido por HubSpot, Litmus, Rock Content e Search Engine Journal), 85% dos profissionais de marketing acreditam que a IA generativa vai impactar sua criação de conteúdo em 2024.
Já percorremos um longo caminho nas tecnologias relacionadas à inteligência das máquinas, que impactam no comportamento do consumidor e no desenvolvimento de produtos. Mas os filmes de IA nos levam a acreditar que ainda há muito a explorar.
Neste artigo, vamos conhecer alguns filmes sobre inteligência artificial que já mexeram com o nosso imaginário e que podem trazer algumas reflexões sobre o poder da tecnologia nas nossas vidas — e, é claro, no marketing. Confira as nossas indicações!

Filmes clássicos sobre Inteligência Artificial
Nos filmes clássicos de sobre IA, a tecnologia era colocada como algo muito futurístico, distante da realidade — sequer sabíamos como ela poderia agir na sociedade.
Muitas representações trazem uma visão sinistra do avanço da tecnologia, muitas vezes colocada como antagonista, uma ameaça à humanidade.
Vamos ver agora algumas produções mais antigas que trazem o tema da Inteligência Artificial:

2001: Uma Odisseia no Espaço (1968)
Considerado uma das obras-primas de Stanley Kubrick, 2001: Uma Odisseia no Espaço ficou marcado na história do cinema por sua trilha sonora, pelos seus efeitos inovadores e por abordar questões existenciais complexas da humanidade.
No filme, uma missão espacial tripulada por humanos para Júpiter é acompanhada pelo computador HAL 9000, que passa a apresentar comportamentos estranhos na relação com os humanos.
A produção inaugura uma visão, depois bastante explorada no cinema, da tecnologia sendo ameaçadora e controladora.
Onde assistir: ClaroTV+, Prime Video, YouTube

Blade Runner (1982)
Dirigido por Ridley Scott e estrelado por Harrison Ford, Blade Runner é mais um clássico da ficção científica. Aborda um futuro distópico, em que um ex-policial é contratado para investigar uma rebelião de androides humanoides e capturá-los.
Os androides, chamados de replicantes, são criados para servir aos humanos e se assemelham a eles.
No entanto, os modelos com tecnologia mais avançada se rebelam e se tornam uma ameaça à soberania humana. Aqui, mais uma vez a IA é intimidadora, mas dessa vez como um espelho da complexidade humana.
Onde assistir: Max, ClaroTV+, YouTube

Matrix – Trilogia (1999-2003)
Em 1999, o filme Matrix inaugurou uma trilogia marcada por cenas de ação, efeitos visuais inovadores e profundas teorias.
Neste longa, um grupo de rebeldes luta para libertar a humanidade, que vive em uma realidade controlada pela Inteligência Artificial.
Na virada do milênio, Matrix despertou discussões sobre o potencial da tecnologia em criar realidades simuladas. No entanto, o filme traz uma relação controversa com a tecnologia, que é capaz de controlar os humanos e até levar a uma guerra.
Onde assistir: Prime Video, Max, YouTube

A.I.: Inteligência Artificial (2001)
Dirigido por Steven Spielberg, A.I.: Inteligência Artificial traz no nome o assunto deste artigo. O filme retrata um menino robótico, criado com tecnologias altamente avançadas, que busca se tornar uma pessoa “real” para recuperar o amor da sua mãe humana.
No enredo, humanos e robôs convivem diariamente. No entanto, essa convivência levanta questões éticas e morais da criação de seres robóticos conscientes.
Embora sua autonomia possa gerar inúmeros benefícios sociais, inclusive emocionais, também pode criar relações repletas de dilemas, que fazem refletir sobre a própria condição humana.
Onde assistir: Prime Video, YouTube

Filmes contemporâneos sobre Inteligência Artificial
As narrativas contemporâneas de filmes sobre Inteligência Artificial abordam toda a sua complexidade, nas mais diversas perspectivas. Entretanto, o que era uma curiosidade distante ou um futuro distópico nos filmes clássicos, agora se aproxima da realidade e do cotidiano.
A tecnologia já entra no dia a dia e traz uma série de reflexões e implicações. A seguir, vamos falar de mais quatro filmes sobre Inteligência Artificial, agora em tempos mais recentes:

Ex_Machina (2014)
O filme Ex_Machina traz a história de um jovem programador que foi convidado a realizar o Teste de Turing em Ava, um robô com inteligência artificial. No entanto, conforme interage com a IA, ele é envolvido por comportamentos imprevisíveis, manipulações e tensões.
No filme, a Inteligência Artificial em forma humana adquire consciência e demonstra emoções, criando relações complexas com os humanos. O enredo leva a nos questionar os limites entre os benefícios e os abusos da tecnologia, que trazem implicações éticas.
Onde assistir: Prime Video, Netflix, YouTube

Her (2013)
Em Her, a tecnologia é tema de um drama romântico. Um escritor solitário, interpretado por Joaquin Phoenix, apaixona-se por Samantha, uma assistente virtual baseada em Inteligência Artificial que conversa sobre os mais diversos assuntos.
Mais próxima da realidade atual, a tecnologia se mostra como companhia para seres humanos em um contexto de solidão e afastamento entre as pessoas. A abordagem sensível afasta a IA dos cenários de ficção científica e fala sobre amor e intimidade.
Onde assistir: Prime Video, YouTube

WALL·E (2008)
WALL·E é um filme de animação da PIXAR. A história é sobre um robô que fica responsável por compactar o lixo que restou na Terra após a humanidade poluir completamente o planeta. No entanto, WALL·E é surpreendido pela chegada de EVA, um robô moderno por quem se apaixona.
De maneira sensível e divertida, o enredo faz uma crítica à humanidade e sua capacidade de estragar o próprio habitat, a ponto de ter que deixar o planeta para viver em uma nave espacial.
Mas também traz uma mensagem de esperança quando WALL·E enfrenta e vence AUTO, a IA antagonista, e consegue iniciar a restauração da vida na Terra.
Onde assistir: Disney+

M3GAN (2023)
M3GAN é uma boneca, desenvolvida com IA por uma engenheira, que desejava oferecer conforto e companhia à Cady, que se tornara órfã. Só que a boneca começa a ganhar vida própria — e o que parecia uma relação de amizade ganha ares de terror.
M3GAN e Cady criam vínculos emocionais. Mas a boneca é apenas um robô. Por isso, o filme problematiza a proximidade da tecnologia na vida humana, a ponto de criar relações íntimas de amizade, e a capacidade das máquinas de tomar decisões próprias a partir de comandos realizados por humanos.
Onde assistir: Globoplay, Prime Video, YouTube

Inteligência Artificial no cinema: o que os filmes dizem sobre a tecnologia
Dos filmes clássicos aos contemporâneos que abordam a Inteligência Artificial, a tecnologia tem sempre uma relação complexa com os humanos.
Por vezes é ameaçadora, controladora, em cenários apocalípticos — algo que dá até medo. Em outros casos, a IA nos faz refletir sobre a condição humana, o que nos diferencia das máquinas, mas o quanto estamos cada vez mais semelhantes.
No mundo atual, assim como alguns filmes sobre Inteligência Artificial anteviram, a linha entre real e virtual é cada vez mais tênue. Isso fica evidente, por exemplo, nas relações que criamos com chatbots e assistentes virtuais, todo dia mais próximos do comportamento humano, muito usados no atendimento ao cliente, personalização e produtos como Alexa e Siri.
Em muitos filmes, o caráter ameaçador das máquinas vem justamente da sua capacidade de pensar e agir como humanos. Elas podem tomar decisões autônomas — que, no limite, podem ser desastrosas para a humanidade.
Longe da ficção, esse contexto se apresenta nos sistemas de automação, inclusive no marketing, em que os algoritmos podem decidir segmentações de público, exposição de produtos em vitrines, disparos de e-mail e até produzir conteúdos, como a Rock Content tem usado a IA.
Os filmes levantam também questões sobre a ética na interação com a tecnologia. Não se pode esquecer que robôs são programados e controlados por humanos e, assim, refletem seus comportamentos. Talvez por isso saiam do controle na ficção e se tornam perigosos.
No mundo real, a ética na interação com a Inteligência Artificial está relacionada aos comandos criados para os sistemas e à privacidade dos dados utilizados. No marketing, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) definiu que as empresas devem ser responsáveis pela proteção dos dados pessoais dos usuários.
Além disso, o cinema nos faz pensar sobre o potencial da