Em maio, a atriz Scarlett Johansson ameaçou o CEO da OpenAI, Sam Altman, com ação legal por usar uma versão gerada por inteligência artificial de sua voz para o ChatGPT 4.0. O CEO e a atriz discordaram sobre a acusação, com Altman negando completamente. Scarlett ficaria feliz em ver o YouTube se tornar a primeira plataforma a permitir que os usuários solicitem a remoção de conteúdo gerado por IA que eles acreditam se parecer ou soar como eles. Isso, esperamos, abrirá caminho para que outras plataformas se atualizem.
Sarah Perez, do TechCrunch, observou essa atualização na página de Diretrizes de Privacidade da empresa de streaming de vídeos e acredita que isso amplia o plano de ‘IA responsável’ do site, lançado no início deste ano.
O YouTube explica que o conteúdo deve ser “unicamente identificável”, e adiciona que considerará alguns fatores, como se o conteúdo é sátira ou paródia, ou se inclui uma figura pública envolvida em atividades sensíveis.
O YouTube está aceitando apenas reclamações de primeira parte, com algumas exceções para pessoas sem acesso à internet, indivíduos vulneráveis, menores ou falecidos. Além disso, o YouTube não aceitará terceiros para enviar reclamações em nome de outros.
Após fazer uma solicitação, o conteúdo em questão não será imediatamente removido. O uploader terá 48 horas para agir sobre o pedido de remoção. Durante esse tempo, eles podem aparar ou desfocar o conteúdo ou remover o vídeo completamente. O YouTube afirma que tornar um vídeo privado não é uma ação aceitável. Se o uploader não agir dentro de 48 horas, a reclamação será encaminhada para revisão pelo YouTube, onde ações adicionais podem ser tomadas.
