Os carros voadores estão previstos para iniciar operações até o final de 2026, com algumas empresas oferecendo esses veículos como táxis aéreos. Apesar da rapidez e da imunidade ao trânsito proporcionadas pelo transporte aéreo, o custo pode ser um obstáculo para muitas pessoas, podendo chegar a até R$ 1.000 por viagem. A Flapper, uma das empresas que já tem encomendas de carros voadores, pretende disponibilizar os eVTOL em aeroportos para transportar passageiros em viagens curtas.
Atualmente, existem serviços de fretamento aéreo para pessoas com maior poder aquisitivo, como helicópteros, aviões de hélice e jatos leves. Com a introdução dos eVTOL, a Flapper planeja substituir essas opções tradicionais por aeronaves mais econômicas, seguras e silenciosas.
A expectativa é que a Flapper cobre entre R$ 500 e R$ 1.000 por viagem quando os carros voadores estiverem operando, com o preço variando de acordo com a distância. Com a chegada de veículos totalmente autônomos, a empresa pretende reduzir o valor das viagens para cerca de R$ 300.
A plataforma Revo já oferece transferência aérea para aeroportos por meio de um aplicativo. Uma viagem entre a região da Faria Lima, em São Paulo, e o aeroporto de Guarulhos custa entre R$ 2.500 e R$ 3.500 por pessoa. Tanto a Revo quanto a Flapper pretendem adquirir carros voadores nos próximos anos e utilizar os eVTOL desenvolvidos pela Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, para acelerar a mobilidade urbana aérea.
O EVE-100, modelo principal da fabricante brasileira de carros voadores, EVE-100, já possui quase três mil encomendas, aguardando apenas a regulamentação da Anac para começar a voar. Com previsão de lançamento em 2026, cada unidade do EVE-100 custará US$ 3 milhões (cerca de R$ 15 milhões), podendo transportar inicialmente quatro passageiros, com capacidade para seis pessoas nas configurações autônomas. Totalmente elétrica, a aeronave tem autonomia de 100 quilômetros, suficiente para operar em rotas de curta distância.
