Uma prática criminosa que afeta diretamente a vida de animais silvestres é o tráfico ilegal. Muitos desses animais são encontrados em situações terríveis, apertados em embalagens, desidratados e debilitados. Muitos chegam nessas condições ao Instituto Butantan após serem resgatados de ações ilegais.
Um exemplo marcante foi a grande apreensão de serpentes, lagartos, anfíbios e artrópodes no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As condições em que os animais foram encontrados deixaram marcas profundas nos responsáveis pelo resgate. Alguns animais chegaram ao Instituto amarrados em panos, desidratados e agonizando.
O comércio ilegal de animais silvestres gera sérios impactos ambientais, muitas espécies sofrem as consequências, como aumento da população de roedores por serem predadores naturais. A facilidade do transporte de animais pequenos, como aranhas e geckos, contribui para o aumento do mercado clandestino.
Por outro lado, o comércio legalizado de animais silvestres é permitido no Brasil, desde que seja feito de forma autorizada e responsável. Animais como jiboias, iguanas e papagaios podem ser adquiridos em criadouros licenciados, seguindo regulamentações específicas.
Animais como aves silvestres são alvos frequentes do tráfico ilegal, sendo uma prática criminosa que coloca em risco a diversidade e o equilíbrio ambiental. Manter pássaros em gaiolas pode contribuir para a extinção de espécies e causar impactos negativos na natureza.
É essencial conscientizar sobre a importância de tratar os animais como seres vivos, respeitando suas necessidades específicas e garantindo seu bem-estar. O comércio ilegal não apenas coloca em risco a vida desses animais, mas também contribui para a degradação do meio ambiente.
