TSMC recebe incentivo de US$ 6,6 bilhões para construir fábrica nos Estados Unidos.

TSMC e Departamento de Comércio dos EUA assinam acordo preliminar
A TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company) e o Departamento de Comércio dos EUA assinaram um acordo preliminar que oferece US$ 6,6 bilhões em incentivos à fabricante taiwanesa de chip. O dinheiro vai servir à construção de uma fábrica de semicondutores em Phoenix, cidade no Arizona.

Investimento estrangeiro direto histórico nos EUA
A TSMC está próxima de concluir a primeira planta e segue progredindo na construção de uma segunda unidade. Além disso, existem planos para uma terceira fábrica na cidade, o que deve elevar o custo total do projeto, que inicialmente era de US$ 25 bilhões, para mais de US$ 65 bilhões.
Este é o maior investimento estrangeiro direto da história dos Estados Unidos. A nova planta servirá à fabricação dos chips na litografia de 2 nanômetros, e deve começar a funcionar a partir de 2028.
Atualmente, estima-se que a companhia seja responsável por aproximadamente 90% de toda a produção de chips semicondutores do planeta. Entre os clientes estão gigantes da tecnologia, como Apple e Nvidia.
A posição privilegiada da TSMC deixou a empresa no centro de uma disputa econômica e tecnológica entre EUA e China. Por este motivo, as autoridades americanas oferecem incentivos à empresa para que a produção dos chips aconteça em solo americano.

Produção de chips retorna ao normal após terremoto em Taiwan
No último dia 3 de abril, Taiwan sofreu um terremoto de magnitude 7,4. O epicentro foi em Hualien, na região leste do país. Devido à forte intensidade, ele gerou alertas de tsunami em países vizinhos como Japão e Filipinas, mas saíram após algumas horas pelas autoridades locais.
A capital Taipei, onde a TSMC concentra pelo menos quatro de suas plantas, também foi atingida pelos tremores. Em razão dos tremores, a fabricante de semicondutores paralisou a produção para analisar a extensão dos estragos.
A produção, no entanto, recomeçou no dia seguinte, já que não houve grandes danos às instalações ou ao maquinário. As unidades da empresa no país levam em consideração a forte incidência de tremores na região, conhecida como “Círculo de Fogo do Pacífico”.