Solidão pode prejudicar a saúde? Descubra o que a ciência diz

A solidão afeta cerca de um quarto dos adultos em todo o mundo, de acordo com uma pesquisa realizada pela Meta em parceria com a empresa de pesquisa Gallup e consultores acadêmicos. A solidão, considerada uma ameaça à saúde urgente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), não se refere apenas à falta de relacionamentos sociais, mas sim ao isolamento social.

A insatisfação com os relacionamentos sociais pode levar à solidão, que é uma experiência subjetiva e difícil de superar para muitas pessoas. Quando a solidão se torna crônica, os efeitos nocivos à saúde podem ser diversos, como depressão, doenças cardiovasculares, morte precoce e demência.

Estudos indicam que a solidão crônica pode ser tão prejudicial à saúde quanto a obesidade, a inatividade física e o tabagismo. Pessoas que se sentem solitárias têm maior probabilidade de desenvolver pressão alta e disfunção do sistema imunológico. Além disso, a solidão pode levar a distúrbios do sono, aumento dos níveis de hormônios do estresse e maior suscetibilidade a infecções.

A solidão está diretamente ligada a problemas de saúde e, quando crônica, pode causar impactos negativos no cérebro. Pessoas solitárias ativam regiões cerebrais relacionadas à motivação ao observar interações sociais, tornando-se mais propensas a aceitar recompensas. Estresses causados pela solidão também estão associados ao aumento de proteínas ligadas à doença de Alzheimer.

Para combater a solidão, é fundamental adotar hábitos saudáveis, como a prática de atividade física e interações sociais. A atividade física pode interromper os processos neurais associados à auto-reflexão e ajudar a reverter os sentimentos de solidão. Além disso, o exercício também é uma forma eficaz de socialização.