Purificadores de água enviados para o RS usam tecnologia brasileira no WordPress

Na última quarta-feira, uma doação de 220 purificadores de água PW5660 chegou ao estado do Rio Grande do Sul, que enfrenta os efeitos severos de uma crise climática. A tecnologia de filtragem utilizada pelo equipamento foi desenvolvida por uma parceria de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com a startup PWTech.

Cada equipamento que utiliza a tecnologia brasileira consegue filtrar cerca de 50 mil litros de água por dia, tornando-a potável. No total, somando a capacidade de todos os aparelhos entregues, será possível produzir mais de um milhão de litros de água potável por dia.

Segundo a primeira-dama, Janja Lula Silva, a doação aconteceu devido a uma parceria entre o influenciador Felipe Neto e o prefeito de Araraquara/SP, Edinho Silva (PT).

Como funciona a tecnologia brasileira:
O processo de purificação de água do PW5660 utiliza a lógica de dialisadores de hospitais, aqueles usados em sessões de hemodiálise. “Se você filtra o sangue e a pessoa não morre, logicamente que esse filtro vai filtrar a água”, explicou Fernando Marcos Silva, CEO e um dos fundadores da PWTech. Na prática, a filtração ocorre da mesma maneira que em uma estação de tratamento de água.

O purificador de água tem sido utilizado em diversas regiões do Brasil, em áreas urbanas e rurais, atuando também em ações humanitárias em diversos países do mundo. Existe a possibilidade de uso do equipamento em situações de emergência, em comunidades carentes e de difícil acesso, pois são portáteis e bivolt, operando com energia elétrica, solar fotovoltaica ou gerador automotivo.

A empresa responsável pelo purificador não o comercializa para consumidores finais, apenas para instituições governamentais e empresas, com envio feito pelo Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (Unops). Até o momento, o purificador de água já está presente em 20 países, auxiliando em ações humanitárias em diversas regiões necessitadas. No Brasil, além do RS, o equipamento já opera em locais como aldeias indígenas e escolas.