Os tomates que conhecemos hoje são o resultado de centenas de anos de seleção e adaptação pelos agricultores espanhóis. Essas variedades locais ou tradicionais são consideradas um patrimônio genético valioso devido ao seu excepcional sabor e consistência carnuda.
No entanto, a introdução de variedades híbridas F1 na agricultura a partir dos anos 1960 levou ao deslocamento e desaparecimento de muitos tipos tradicionais de tomate. Os consumidores, cada vez mais, estão percebendo a falta de sabor e textura nas opções comerciais atuais.
As variedades locais de tomate são ricas em antioxidantes, licopeno e carotenoides, atributos que contribuem para seu valor nutricional e organoléptico. Recuperar o cultivo de tipos tradicionais é essencial para preservar a diversidade e a qualidade desses produtos.
Associações e cooperativas de produtores estão se dedicando a colocar no mercado tomates de alta qualidade organoléptica, destacando suas características únicas. O desenvolvimento de produtos associados a marcas de qualidade local pode gerar alimentos com alto valor agregado.
Portanto, a valorização das variedades tradicionais de tomate é fundamental para manter a diversidade agrícola e oferecer opções de alta qualidade aos consumidores.
