O Brasil é o segundo país no mundo em que as pessoas mais usam celulares de forma compulsiva, perdendo apenas para a África do Sul, de acordo com dados da ComScore. Entre aqueles que passam bastante tempo no smartphone, alguns são obcecados pela porcentagem da bateria.
Os celulares são ferramentas essenciais para viver no mundo moderno. No entanto, sem bateria, eles não funcionam. Por isso, alguns usuários estão buscando formas de fazer a carga durar mais tempo.
Há pessoas que sentem ansiedade ao ver a porcentagem da bateria cair ao longo do dia. Alguns têm medo de ficar sem carga, enquanto outros temem que a bateria “vicie” com o tempo e, por isso, a carregam sempre que possível.
A obsessão pela porcentagem da bateria não tem uma causa específica, mas as pessoas que compartilham suas reclamações nas redes sociais têm em comum a experiência de celulares com baterias de curta duração. No Reddit, por exemplo, usuários do fórum do Galaxy S7 da Samsung mencionaram ser obcecados pelo uso da bateria devido a experiências ruins com aparelhos anteriores.
Um estudo realizado pela LG em 2016 revelou que a “ansiedade de pouca bateria” afeta nove entre dez pessoas. A falta de bateria pode levar até mesmo a discussões entre pessoas importantes por chamadas não atendidas ou mensagens não respondidas devido ao celular estar sem carga.
A ansiedade em relação à bateria não se limita apenas aos smartphones, mas também a outros dispositivos eletrônicos. O medo de ficar sem bateria pode impactar o uso diário dos aparelhos e causar nervosismo e ansiedade.
Quando a bateria começa a acabar, é comum ver pessoas correndo para casa ou pedindo carregadores emprestados, o que pode ser um sinal de “vício” em celulares. A nomofobia, que é o medo irracional de ficar sem o celular, pode causar diversos efeitos negativos nos usuários, como redução na produtividade, maior estresse e piora na qualidade do sono. Ter controle sobre o uso do celular é essencial para evitar problemas graves de saúde.