Promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), o evento teve como propósito apresentar os principais avanços dos 100 primeiros dias da política. Além disso, buscou envolver entidades, organizações e redes de ensino, proporcionando um espaço de diálogo para a troca de experiências e desafios relacionados à implementação da Pneerq.
Reuniões semelhantes estão acontecendo desde setembro com outros grupos diretamente envolvidos na política. Desta vez, participaram ativistas e intelectuais negros, representantes do movimento indígena e líderes dos povos quilombolas. Durante o evento, também foi apresentado o Centro de Formação em Educação Quilombola do Vale do Jequitinhonha (MG) e a instalação do campus quilombola do Instituto Federal do Norte de Minas (IFNMG).
Presente no evento, a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, destacou os avanços da política e comentou sobre a chegada do instituto ao local. Ela ressaltou que as escolas indígenas, quilombolas e do campo têm um papel crucial para a educação brasileira e que a Pneerq surge para reverter o cenário de abandono e falta de investimento, lutando por uma educação mais igualitária, digna, que promova diálogo e desenvolvimento para as comunidades, com foco nas pessoas e na história.
“O desenho dessa política é o resultado de inúmeras experiências vivenciadas por professores, educadores e movimentos sociais na educação escolar quilombola, indígena e do campo”, disse a secretária da Secadi, Zara Figueiredo. Ela ressaltou a importância de reconhecer aqueles que pavimentaram o caminho para se chegar até ali.
Compromissos da política incluem estruturar um sistema de metas e monitoramento, assegurar a implementação do art. 26-A da Lei nº 9.394/1996, formar profissionais da educação para gestão e docência na educação para as relações étnico-raciais (Erer) e na educação escolar quilombola (EEQ), entre outros objetivos para promover a igualdade étnico-racial na educação brasileira.
