Na quinta-feira passada, o Ministério da Educação (MEC) apresentou o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) a representantes de nove países, além de representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Eles estão no Brasil para participar das atividades do G20 na Semana Ceará: Centro Global da Educação. O Pnae é o maior programa de alimentação escolar do mundo, com um investimento anual de R$ 5,5 bilhões. Por meio dessa política, são garantidas cerca de 10 bilhões de refeições por ano para mais de 154 mil escolas.
Para conhecer o cardápio do programa, as delegações da África do Sul, Alemanha, Angola, Estados Unidos, Índia, Itália, Japão, Portugal e Reino Unido almoçaram na Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Jaime Alencar Oliveira, em Fortaleza (CE). Estudantes, professores e gestores da escola os receberam. Durante o encontro, foram servidos arroz, feijão, cuscuz, mix de verduras e legumes e frango grelhado. O cardápio do Pnae é elaborado com base nas diretrizes do programa, que destacam a preocupação com as práticas culturais locais e a valorização de produtos da agricultura familiar.
“A visita à escola encerra as atividades do G20 Educação na Semana Ceará: Centro Global da Educação, que acontece até 2 de novembro no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, com a Reunião Mundial sobre Educação (GEM, na sigla em inglês). Ela é coorganizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e sediada pelo governo brasileiro.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar foi criado para assegurar o direito humano à alimentação adequada. O Pnae fornece refeições integrando uma visão educativa que promove a formação de hábitos alimentares saudáveis. Com ações de educação alimentar e nutricional (EAN) e o incentivo à compra de produtos da agricultura familiar, o programa transforma a rotina escolar em um espaço de valorização da cultura alimentar local e de promoção da saúde, além de fomentar a agricultura familiar.
Com a Lei nº 11.947/2009, o Pnae passou a exigir que pelo menos 30% dos alimentos comprados sejam oriundos da agricultura familiar, valorizando os hábitos alimentares regionais e promovendo o desenvolvimento sustentável.
