Um recente estudo indica que pacientes tratados por médicas tendem a viver mais. Isso se deve ao fato de terem maiores chances de sobrevivência e menores taxas de readmissão hospitalar. A pesquisa, realizada pela Universidade da Califórnia, nos EUA, analisou quase 800 mil casos de pacientes do Medicare, entre 2016 e 2019.
Em 1849, a primeira mulher se formou em medicina. No entanto, muitas pessoas ainda possuem ideias preconceituosas sobre a atuação feminina na área da saúde. Um novo estudo, no entanto, demonstra que não é necessariamente melhor se consultar com um médico do sexo masculino em vez de uma médica.
De acordo com a pesquisa, para pacientes do sexo feminino, a taxa de mortalidade foi menor quando tratadas por médicas em comparação com médicos. Para os pacientes do sexo masculino, a diferença foi menor, porém significativa. O estudo foi publicado na revista “Annals of Internal Medicine”.
Os pesquisadores sugerem que médicos do sexo masculino podem subestimar os sintomas em pacientes do sexo feminino, enquanto as mulheres tendem a ter uma comunicação mais eficaz, levando a diagnósticos e tratamentos mais precisos. Além disso, pacientes mulheres podem se sentir mais à vontade para discutir informações sensíveis com profissionais de saúde do mesmo gênero.
Mais pesquisas precisam ser realizadas para compreender os mecanismos que conectam a diferença de gênero dos médicos aos resultados dos pacientes. Isso pode levar a melhorias nos cuidados de saúde. O estudo destaca a importância de uma formação médica mais atenta às questões de saúde da mulher e a necessidade de abordar preconceitos e estereótipos que podem afetar a qualidade do atendimento.