A prática de andar de bicicleta foi estudada por pesquisadores das universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Paraná (UFPR), em parceria com instituições do Reino Unido. O estudo mostrou que pedalar reduz a ativação cerebral e mantém os circuitos nervosos no cérebro em um estado mais organizado, especialmente quando feito de olhos fechados. Esses efeitos podem ser benéficos para tratamentos alternativos de doenças neurodegenerativas como o Parkinson e o Alzheimer.
Os pesquisadores descobriram que a atividade cerebral durante a pedalada é menor e mais organizada do que em repouso, indicando uma maior eficiência do cérebro durante essa atividade. Os movimentos repetitivos e os estímulos sensoriais da prática do ciclismo podem contribuir para uma sincronização dos impulsos nervosos, reduzindo o esforço cerebral. Esses padrões também foram observados em outras atividades repetitivas, como a meditação.
Os pesquisadores planejam continuar avaliando a complexidade e padrões cerebrais durante diferentes condições de pedalada, incluindo pacientes com Parkinson. O objetivo é contribuir para tratamentos mais eficazes e adaptados para preservar o controle motor durante essas doenças.