O destaque foi a criação do Fies Social, que reserva metade das vagas para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, participantes do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e com renda familiar de até meio salário mínimo per capita. Além disso, foram estabelecidas cotas para grupos específicos, ampliando a inclusão social do Fies.
Outra medida foi o aumento do financiamento para cursos de Medicina, de R$ 52,9 mil para R$ 60 mil, atendendo a uma demanda importante dos estudantes. Também houve aprimoramento no processo de inscrição, permitindo que os candidatos escolham até três opções de curso ou região, tornando o sistema mais flexível e acessível.
Foram retomados os processos seletivos para vagas remanescentes e promovida a renegociação de dívidas, resultando na renegociação de 352 mil contratos, totalizando cerca de R$ 16 bilhões. Mais de 844 mil estudantes ainda podem participar do programa Desenrola Fies, com descontos de até 99%. O prazo para adesão foi prorrogado até o dia 31 de dezembro deste ano.
Os dados do desempenho do Fies em 2023 estão disponíveis no ComunicaBR, portal de transparência ativa da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Qualquer pessoa pode acessar as informações sobre programas e ações federais, com recortes por estados e municípios.
Com o Fies Social, o Governo Federal retoma o papel social do financiamento estudantil, voltado para estudantes de baixa renda. O programa oferece melhores condições para a obtenção do Fies, com reserva de vagas, financiamento dos encargos educacionais e demais benefícios. O Fies é um programa do Governo Federal para concessão de financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições privadas.
Os requisitos para inscrição no Fies incluem a participação no Enem a partir de 2010, média mínima de 450 pontos e renda familiar de até três salários mínimos por pessoa.
