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Um registro inédito no Parque Estadual Campos do Jordão, em São Paulo, captou a presença do furão-pequeno, também conhecido como Galictis cuja. Essa espécie foi flagrada pela primeira vez na unidade de conservação, localizada na Serra da Mantiqueira. O registro foi feito por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e publicado na “Revista do Instituto Florestal”.

O furão, típico da América do Sul, é um animal de porte pequeno, ágil e difícil de detectar na floresta devido ao seu corpo alongado coberto de pelos. Além do furão, o estudo também documentou outros mamíferos de médio e grande porte em risco de extinção, como o lobo-guará, o gato maracajá e a queixada.

Foram registradas quase 900 espécies de maio de 2021 a abril de 2023, utilizando armadilhas fotográficas em 34 pontos de amostragem no parque. Dentre as espécies encontradas, 30% estão ameaçadas de extinção, sendo 26 nativas e 4 exóticas, como o cachorro doméstico, javali, gado e cavalo.

O Parque Estadual Campos do Jordão, criado em 1941, faz parte da Mata Atlântica e possui uma ampla biodiversidade. No entanto, o bioma está ameaçado pelo desmatamento e alterações ambientais decorrentes de atividades agropecuárias e urbanização. A região de declive e altitude elevada abriga diversas espécies de mamíferos fundamentais para o ecossistema.

Devido à altitude do parque, ele pode servir como um refúgio menos quente para várias espécies, o que se torna relevante diante das mudanças climáticas. Além disso, o registro de espécies frequentemente caçadas e a presença de felídeos indicam uma boa qualidade ambiental.

O estudo enfatiza a importância de conscientizar os visitantes sobre a preservação da fauna rica presente no parque, especialmente aquelas espécies ameaçadas. A pesquisa trouxe novos dados sobre as espécies da região, contribuindo para a proteção e conservação da biodiversidade do local.