Nesta história, os gastos corporativos em inteligência artificial estão se mostrando surpreendentemente resilientes, mesmo quando os orçamentos de tecnologia empresarial mais amplos são afetados pela pressão tarifária, de acordo com um novo memorando da Wedbush Securities.
A empresa disse na quinta-feira que a IA agora representa cerca de 15% dos orçamentos de TI corporativos e é “estrategicamente cobiçada” pelos CIOs – uma área prioritária que estão defendendo, mesmo quando projetos de menor escalão são adiados ou pausados.
“A boa notícia é que ainda estamos vendo intenções muito firmes de gastos de capital para 2025, pois esta Revolução da IA está sobre nós e a fase de casos de uso empresarial está acelerando em muitos grandes implantações estratégicas em larga escala de IA”, escreveram os analistas.
Nas últimas semanas, a Wedbush conversou com dezenas de CIOs, líderes de produtos e tomadores de decisão empresariais, muitos dos quais descreveram projetos de nuvem e IA como muito estrategicamente significativos para adiar. “A quantidade de planejamento, dólares de orçamento, foco estratégico já saiu da estação”, disse o memorando. “Empresas… estão avançando a todo vapor.”
Isso representa uma mudança em relação a apenas algumas semanas atrás, quando a Wedbush havia levantado preocupações de que a incerteza em torno das tarifas e dos gastos com TI poderia afetar as “hiperscaling” como a Microsoft (MSFT). Esta última rodada de verificações de campo sugere agora que os orçamentos de IA e nuvem são, por enquanto, um “cobertor de segurança nesta tempestade”.
Os próximos trimestres podem parecer incertos, no entanto. Cerca de 25% dos grandes negócios estão sendo adiados e as taxas de fechamento se tornaram imprevisíveis.
“Prever os próximos trimestres é essencialmente jogar dardos de olhos vendados”, acrescentou o memorando, alertando que os próximos resultados da Microsoft, Google (GOOGL) e Amazon (AMZN) podem estar repletos de ressalvas e orientações cautelosas.
Os investidores podem precisar considerar este trimestre como um “mulligan” para o setor – mas a Wedbush ainda vê potencial de valorização. Além da Microsoft, Google e Amazon, a empresa também destacou Palantir (PLTR), Pegasystems (PEGA) e IBM (IBM) como nomes que provavelmente se beneficiarão da demanda persistente por inteligência artificial empresarial.
