O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa é celebrado hoje. Essa data lembra o direito dos profissionais da mídia de investigar e divulgar informações de maneira livre. Instituído pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa é crucial na defesa do direito à liberdade de opinião e expressão. Esse direito envolve a independência da interferência do governo ou de líderes políticos na imprensa, devendo ser garantido pela Constituição ou por outros dispositivos legais.
A liberdade de imprensa, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), é a capacidade efetiva dos jornalistas, como indivíduos e como grupo, de selecionar, produzir e divulgar informações de interesse público, sem interferências políticas, econômicas, jurídicas ou sociais, e sem ameaças à sua segurança física e mental. Porém, a RSF alerta que essa liberdade está cada vez mais ameaçada pelas autoridades políticas em todo o mundo.
Anualmente, a RSF elabora o Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa, que analisa os fatores que mais influenciam na restrição das liberdades dos jornalistas. Além disso, a organização classifica os países em diferentes níveis de liberdade de imprensa, sendo considerada “muito grave” em alguns países, “difícil” em outros, e “boa” em alguns.
No ranking de 2024, a Noruega manteve o primeiro lugar pelo 7º ano consecutivo, seguida pela Irlanda e Dinamarca. Por outro lado, países como Afeganistão, Síria e Eritreia ocupam as últimas posições, sendo considerados como os que menos respeitam a liberdade jornalística.
No caso do Brasil, o país subiu 28 posições em relação ao levantamento anterior, mas ainda está na 92ª posição. Esse avanço é atribuído à mudança de governo e à diminuição das pressões sobre a imprensa. O Brasil segue com desafios nesse aspecto, mas avança no reconhecimento da importância da liberdade de imprensa.
