O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa é celebrado hoje. Esta data destaca o direito de todos os profissionais dos meios de comunicação de investigar e divulgar informações de forma livre. Criado pela Unesco, o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa é um marco na defesa do direito à liberdade de opinião e expressão. Esta liberdade implica na não interferência do governo ou líderes políticos na imprensa, e deve ser protegida pela Constituição ou por outras leis.
A organização Repórteres Sem Fronteiras define liberdade de imprensa como a capacidade dos jornalistas, individualmente e coletivamente, de selecionar, produzir e divulgar informações de interesse público de forma independente de interferências políticas, econômicas, jurídicas e sociais, sem ameaças à sua segurança física e mental. Segundo a organização, a liberdade de imprensa está ameaçada globalmente pelas mesmas pessoas que deveriam garanti-la: as autoridades políticas.
Todos os anos, a Repórteres Sem Fronteiras estabelece um ranking de países em termos de liberdade de imprensa. O levantamento mais recente indica que a situação é muito grave em 31 países, difícil em 42 e problemática em 55, ao passo que é considerada boa ou relativamente boa em 52 países. A Noruega lidera o ranking mundial pelo sétimo ano consecutivo, seguida pela Irlanda e Dinamarca.
Infelizmente, países como Afeganistão, Síria e Eritreia são considerados como tendo a pior situação de liberdade de imprensa. No Brasil, houve uma melhora significativa no ranking, subindo 28 posições. Especialistas acreditam que esta melhoria está relacionada com o fim do governo de Jair Bolsonaro, que foi marcado por conflitos com a imprensa brasileira.
