O Brasil já identificou 3.324 casos de febre do Oropouche em 2024, de acordo com informações recentes divulgadas pelo Ministério da Saúde. No ano de 2023, o país registrou pelo menos 832 casos da doença, indicando um avanço discreto da enfermidade.
Em geral, a região norte é a mais afetada, com o estado do Amazonas liderando o número de casos, seguido por Rondônia, Acre, Pará e Roraima. Contudo, a doença ultrapassou os limites nortistas e chegou a estados do nordeste, sudeste e ao Mato Grosso do Sul.
A febre do Oropouche é uma enfermidade de notificação obrigatória devido ao seu potencial epidêmico. Os sintomas são semelhantes aos da dengue, levando o Ministério da Saúde a enviar uma equipe ao Acre para revisar os diagnósticos.
Sobre a febre do Oropouche, o vírus OROV foi descoberto há mais de 50 anos no Brasil, sendo transmitido por mosquitos, como os maruins. Os sintomas incluem dor de cabeça, muscular, nas articulações e nas costas, além de febre repentina. Não há tratamento específico, apenas alívio dos sintomas sob orientação médica.
A prevenção da doença envolve evitar a proliferação e picadas dos mosquitos transmissores, eliminando possíveis criadouros e utilizando repelentes e roupas que cubram o corpo.
