Com uma quantidade de dados 15 vezes maior do que qualquer outro estudo da área, os resultados da pesquisa exploram a complexidade da evolução das plantas. A tecnologia utilizada permite separar o DNA por meio de magnetismo, método que já foi empregado até em pesquisas com animais extintos, como mamutes. Essa abordagem molecular possibilita sequenciar uma ampla diversidade de material vegetal, antigo e novo, mesmo quando o DNA foi extraído de amostras de plantas coletadas há um ou dois séculos e está muito danificado. Isso possibilitou o acesso a muitas coleções antigas depositadas nos herbários, os museus botânicos.
O estudo contempla a preservação da biodiversidade de plantas diante de questões ambientais, como as mudanças climáticas. A perda de espécies de angiospermas afeta não só os seres humanos, mas todo o bioma comprometido. Por isso, é importante estabelecer prioridades na conservação de diferentes espécies, levando em consideração as mudanças climáticas e o futuro do planeta. Se um grupo de plantas que representou uma linhagem inteira no passado é reconhecido atualmente por poucas espécies, é crucial preservar esse grupo mais do que um grupo amplamente distribuído.
