O homem por trás dos chips que impulsionam o atual boom da inteligência artificial não acredita que a tecnologia irá substituir os trabalhadores humanos. O CEO da Nvidia, Jensen Huang, mencionou em entrevista que, quando as empresas se tornam mais produtivas, seus ganhos aumentam e elas acabam contratando mais pessoas. Ele enfatizou a importância de manter humanos envolvidos nos processos, devido ao seu bom senso e capacidade de compreender situações que as máquinas não conseguem.
Huang apresentou o tão aguardado novo processador da Nvidia, Blackwell, na Conferência de Tecnologia de GPU (GTC) da empresa em março. Ele revelou que o chip pode realizar “quadrilhões de cálculos por segundo” e expressou a esperança de que o Blackwell “faça coisas que nos surpreendam”. Segundo Huang, a inteligência artificial é essencial em áreas como descoberta de medicamentos e desenvolvimento de materiais melhores, contribuindo para explorar o universo em lugares que nunca poderíamos alcançar sozinhos.
A Nvidia se tornou a primeira fabricante de chips a atingir uma avaliação de US$2 trilhões em fevereiro, e agora é uma das empresas mais valiosas do mundo. Seus chips H100, que impulsionam grandes modelos de linguagem necessários para executar modelos de IA generativa como o ChatGPT da OpenAI, estão por trás desse sucesso.
