É possível usar um boné com eletrodos para conectar os sinais elétricos do cérebro a um computador, permitindo assim controlar um jogo apenas com o pensamento. Essa tecnologia, chamada de Interface Cérebro-Computador (BCI, na sigla em inglês), tem como objetivo melhorar a vida de pessoas com deficiências motoras, e não apenas facilitar a jogabilidade de gamers.
Engenheiros da Universidade do Texas desenvolveram essa tecnologia ainda mais, incorporando capacidades de aprendizado de máquina que permitem às interfaces se auto calibrarem. Isso torna a solução mais acessível e única para cada usuário.
Cada cérebro é único, e por isso, os dispositivos BCI exigem uma calibração específica para cada pessoa, seja ela com ou sem deficiência motora. Com a nova calibração otimizada, o processo se torna mais rápido e eficiente, eliminando a necessidade de um especialista para realizar esse procedimento.
Essa tecnologia foi testada com 18 pessoas sem deficiência motora, mostrando bons resultados tanto em tarefas simples quanto em jogos mais complexos. A nova solução permitiu entender rapidamente as necessidades de cada pessoa e atendê-las de forma eficaz.
Além de jogos, essa tecnologia também pode ser aplicada em cadeiras de rodas controladas pelo pensamento e em robôs de reabilitação para membros. O objetivo é ajudar as pessoas em suas atividades diárias e melhorar sua qualidade de vida, continuando a explorar novas possibilidades dessa tecnologia inovadora.