A NASA está empenhada em encontrar uma maneira mais eficiente e econômica de trazer as amostras do solo marciano coletadas pelo rover Perseverance de volta à Terra. O atual administrador da agência espacial, Bill Nelson, informou que os engenheiros da missão estão trabalhando duro em busca de designs inovadores para trazer essas amostras de Marte para o nosso planeta.
As estimativas atuais indicam que a missão de retorno das amostras custaria cerca de US$ 11 bilhões e chegaria apenas em 2040. No entanto, a meta é reduzir esse valor para menos de US$ 7 bilhões e trazer as amostras até 2030. O projeto original foi descartado por ser complexo, caro e possuir um cronograma irrealista.
Além disso, a NASA está correndo contra o tempo, considerando que a China pode ser a primeira nação a trazer amostras de Marte para a Terra, prevendo realizar esse feito em julho de 2031. Para alcançar esse objetivo, a agência está pedindo à comunidade de apoio da NASA que colabore e desenvolva um novo plano que faça uso da inovação e tecnologia já existentes.
As amostras coletadas ajudarão a agência espacial a decidir sobre os destinos futuros dos astronautas em Marte no ano de 2040. O rover Perseverance já coletou 24 amostras da cratera Jezero, percorrendo mais de 24,8 quilômetros desde o pouso em 2021. O equipamento também captou sons da superfície de Marte, fez mais de 116 mil fotos e busca evidências de vida passada no planeta. Em 2023, foram encontradas moléculas orgânicas em Marte, e o rover sobreviveu a danos causados por uma tempestade de areia, tendo registrado até mesmo um redemoinho na superfície do planeta.
