Karen Carvalho, enfermeira formada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul, enfrentou desafios durante as enchentes que atingiram o estado. Ela teve a missão de vacinar pessoas que estiveram em contato com a água, em abrigos, suscetíveis a diversas doenças. Um dos obstáculos foi a falta de documentação das pessoas para registro das vacinas aplicadas.
Outro desafio foi a hesitação das pessoas em se vacinar devido à fragilidade emocional causada pelas enchentes. A falta de locomoção também dificultou o trabalho dos profissionais de saúde, que precisaram de apoio do Exército para levar vacinas aos locais necessitados.
Além disso, Karen também se viu aplicando doses antirrábicas preventivas em voluntários que resgatavam animais nas enchentes. Micheline Silveira, dentista que atua na enfermagem, também enfrentou adversidades durante as enchentes e contou com um plano de contingência da empresa para a qual trabalhava.
A enfermeira Cleia Soares Martins, responsável técnica pela Central de Distribuição de Imunobiológicos do Amazonas, precisou lidar com os impactos das mudanças climáticas em seus serviços de vacinação. Ela destacou a importância do planejamento e da parceria com outros estados para garantir a vacinação em áreas de difícil acesso.
Cleia ressaltou a necessidade de investir em tecnologia e inovação para superar os desafios e garantir um serviço de vacinação eficiente a todos os cidadãos, independentemente de sua localização.
