Meta aposta em chips de IA próprios para não depender da Nvidia

Para impulsionar seus esforços em inteligência artificial, a Meta optou por investir na implementação de uma nova geração de chips próprios em seus data centers. Segundo a Reuters, a empresa busca reduzir sua dependência dos componentes fabricados pela Nvidia, que detém o controle do setor.

Uma das principais consequências dessa iniciativa será a redução de gastos. Isso ocorre porque o uso de chips de silício próprios diminuiria o valor gasto na compra de componentes de terceiros. Além disso, de acordo com um documento obtido pela Reuters, a gigante da tecnologia também estima uma economia nos custos com energia.

A Meta demorou para lançar ferramentas públicas de inteligência artificial depois do sucesso do ChatGPT. Inicialmente, a empresa optou por lançar um chatbot de IA voltado para o mercado acadêmico, facilitando pesquisas em diversos campos da ciência, mas com acesso limitado.

No final do ano passado, a empresa lançou o Meta AI, que oferece recursos para auxiliar os usuários em suas publicações nas principais redes sociais. Essa novidade ainda está sendo gradualmente disponibilizada nos Estados Unidos e ainda não há previsão para sua chegada ao mercado brasileiro.

A hegemonia da Nvidia no mercado de chips de IA preocupa as “big techs”. A empresa atingiu um valor de mercado recorde, passando de US$ 296,52 bilhões para US$ 1,52 trilhão, impulsionada principalmente por sua posição estratégica no mercado de inteligência artificial. No entanto, a dominação da empresa no mercado de silício não agrada as principais empresas do setor. Por esse motivo, além da Meta, importantes corporações como Microsoft, Google e Amazon, também devem investir no desenvolvimento de componentes próprios a partir deste ano.