O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), organizou uma reunião com o objetivo de criar um programa de apoio aos cursinhos populares para ingresso na educação superior. Durante o encontro, foram compartilhadas experiências e estratégias já utilizadas na preparação de alunos.
A reunião teve a participação da Rede Nacional de Cursinhos Populares (Renacup), coordenadores de diferentes cursinhos populares e representantes de movimentos sociais. O intuito era unir informações e recursos para subsidiar a implementação do programa, visando garantir a participação do Estado e o acesso de estudantes de escolas públicas ao ensino superior.
O secretário-executivo do MEC, Leonardo Barchini, ressaltou a importância desse redesenho para aumentar a inclusão e diversidade na educação superior. Segundo ele, é fundamental manter uma rede de apoio aos cursinhos, profissionalizar as ações e estratégias de preparação dos estudantes.
Para a secretária da Secadi, Zara Figueiredo, essa reformulação do modelo é uma demanda antiga dos cursinhos. Ela enfatizou que é essencial dialogar para resolver as necessidades, pensando em um desenho que ofereça apoio financeiro, técnico e normativo, garantindo uma efetiva política de Estado, sem perder as características dos territórios e movimentos sociais.
Além disso, a reunião contou com a presença de representantes de diversos cursinhos preparatórios, como Rede Ubuntu, XIV de Novembro, Carolina Maria de Jesus, Capão Redondo, Educafro, Uneafro, Emancipa, Podemos Mais, Steve Biko, Instituto Quilombola, Cursinho Ocupa, Cursinho Dom Quixote, Educafro, Democratiza Enem. Também estiveram presentes representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Movimento dos Sem Universidade (MSU).
