O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, está participando nesta quinta-feira, 14 de novembro, no Rio de Janeiro (RJ), da primeira Cúpula do G20 Social da história. O objetivo é ampliar a participação da sociedade civil e de movimentos sociais nas discussões sobre os maiores desafios globais enfrentados atualmente: combate à fome, à pobreza e às desigualdades; transição energética; mudanças climáticas; sustentabilidade; e governança internacional. A Cúpula Social antecede a Cúpula de Líderes, que também será no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro, e contará com a presença das lideranças dos 19 países-membros, além da União Africana e da União Europeia.
O G20 Social é promovido pela Presidência da República, que assumiu a presidência do G20 em 1º de dezembro de 2023 e instituiu o lema “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, que assumirá a presidência do G20 em 2025, estarão presentes para receber o documento final elaborado pela sociedade civil.
Os temas discutidos podem impactar diretamente o setor educacional, impulsionando a necessidade de currículos mais alinhados a esses desafios. Para o Ministério da Educação (MEC), o encontro servirá como oportunidade de se envolver diretamente nas discussões do G20 Social, facilitando a integração das propostas sociais nas políticas educacionais.
A equipe do ministério participará ativamente das atividades para conhecer as demandas e prioridades trazidas pela sociedade civil. A presença de vozes de quilombolas, pescadoras artesanais, trabalhadores rurais e urbanos, entre outros, destaca a diversidade social, que pode influenciar políticas educacionais mais inclusivas.
Dando continuidade a esse processo de participação social, a presidência brasileira por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República convidou, de maneira inédita, os movimentos sociais de base histórica nacional para a construção dos processos. Integrantes do comitê organizador da Cúpula Social do G20 incluem entidades como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Coalizão Negra por Direitos, a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), a Central Única das Favelas (Cufa) e o Movimento de Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).
A presidência sul-africana do G20, em 2025, já garantiu a continuidade da participação social nos debates do G20, consolidando o novo paradigma iniciado pelo Brasil.