A educação no estado de Goiás está passando por melhorias efetivas por meio da atuação do Ministério da Educação (MEC). A pasta assinou o termo de início de execução para a construção do Campus Porangatu, do Instituto Federal Goiano (IF Goiano). Com capacidade para atender 1.400 estudantes, a nova unidade receberá um investimento total de R$ 25 milhões, sendo destinados R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário. A previsão é que a unidade seja entregue em agosto de 2026.
Baseado em estudo de viabilidade, arranjos produtivos locais e oportunidades de empregabilidade, o Campus Porangatu atuará nos eixos tecnológicos de recursos naturais, produção alimentícia e desenvolvimento educacional e social. Além disso, o município goiano de Porangatu tem uma população estimada de 45.400 pessoas, de acordo com dados do IBGE. A expansão dos institutos federais em Goiás prevê ainda a construção de mais dois campi: Quirinópolis e Cavalcante, pertencentes ao Instituto Federal de Goiás (IFG).
O ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou que o Governo Federal investe na manutenção de jovens no ambiente escolar e na formação qualificada. Ele contextualizou a situação ao mencionar que cerca de 500 mil jovens deixam a escola todos os anos no Brasil e aproximadamente 68 milhões de brasileiros não concluíram a educação básica. Santana salientou que é preciso investir na educação para reverter esse cenário, destacando que o novo campus em Porangatu abrirá novas oportunidades para 1.400 jovens, proporcionando uma formação técnica voltada para as demandas do mercado local.
Para o reitor do IF Goiano, Elias de Pádua, a expansão dos institutos federais amplia o acesso à educação e representa um futuro melhor para os jovens. Ele afirmou que a alocação de recursos na rede de educação profissional e tecnológica transforma vidas e contribui para diminuir as desigualdades educacionais no país. O reitor celebrou o compromisso do MEC e do IF Goiano com a formação técnica, científica e tecnológica de excelência para o estado de Goiás, impulsionando o crescimento local e trazendo benefícios para as futuras gerações.
Além disso, o texto destaca a expansão dos institutos federais em todo o Brasil, com a construção de 100 novas unidades para gerar 140 mil novas vagas de educação profissional e tecnológica, principalmente de cursos técnicos integrados ao ensino médio. Essa expansão faz parte das ações para cumprir o Plano Nacional de Educação (PNE) e visa triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, com foco na formação gratuita de jovens e adultos.
Por fim, o texto menciona a consolidação da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica, com investimentos do MEC através do Novo PAC. Essa ação visa melhorar e ampliar a infraestrutura das unidades existentes, com destaque para a construção de novos espaços como restaurantes estudantis, bibliotecas, laboratórios e quadras poliesportivas. A consolidação da rede busca oferecer uma formação profissional de qualidade que gere oportunidades de emprego, aumento de renda e contribua para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental.
