Marcador Proteico Ajuda A Prever Mortalidade Entre Pacientes Com Tipo Agressivo De Câncer

O mesotelioma pleural maligno é um tipo de câncer raro e agressivo causado pela exposição ao amianto, com baixo prognóstico de sobrevida. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo descobriram que a expressão da molécula chamada mesotelina pode prever a evolução clínica da doença e servir como alvo terapêutico. A exposição ao amianto destrói as células normais da pleura, levando ao desenvolvimento do câncer. A doença é mais comum em homens expostos ao amianto no ambiente de trabalho. A presença de mesotelina e do PD-L1, uma proteína de controle imunológico, cria uma barreira contra as células malignas, ajudando na regulação do sistema imunológico. O estudo, financiado pela FAPESP, envolveu a análise de amostras de pacientes com mesotelioma para identificar os biomarcadores. O objetivo é desenvolver um protocolo terapêutico promissor para o tratamento da doença.