A Apple revelou novos modelos de iPad, com destaque para o iPad Pro com o chip M4. Em vez de utilizar o processador M3, a empresa escolheu pular uma geração para equipar o dispositivo com o componente mais avançado até o momento. Os primeiros testes de benchmark do M4 já estão disponíveis para avaliar se essa decisão foi acertada.
Apesar de estrear no iPad Pro, o chip M4 também será utilizado em outros dispositivos da marca, como futuros Macs. Com uma CPU e GPU de 10 núcleos cada, o sistema em um chip permitiu a criação de um tablet potente e extremamente fino.
Além de possibilitar recursos de inteligência artificial, o M4 promete mais desempenho geral que o M2 e uma autonomia de bateria superior à do M3.
Em relação aos testes de benchmark, o M4 se mostrou até 1,5 vez mais rápido que o M2 do iPad Pro anterior no quesito CPU. Já a GPU recebeu suporte ao recurso de Ray-Tracing em jogos, similar ao chip A17 Pro do iPhone 15 Pro.
Os resultados dos testes mostram que o iPad Pro com M4 teve pontuações de 3.767 e 14.677 em testes de um e vários núcleos, respectivamente. Comparado ao modelo anterior, o novo iPad Pro é cerca de 1,5 vez mais rápido.
Em relação à GPU, o desempenho do M4 em comparação ao M2 não teve um salto significativo. No entanto, o motor neural de 16 núcleos do M4 apresentou uma melhoria significativa em relação ao M2.
É importante ressaltar que a Apple lançou duas versões do chip M4 para os iPad Pro, sendo a versão de 10 núcleos disponível nos modelos mais caros de 1 TB e 2 TB, enquanto as versões de 256 GB e 512 GB terão uma variante com nove núcleos. Além disso, os testes de benchmark são apenas uma parte da história e é necessário realizar testes práticos para avaliar completamente o desempenho dos modelos equipados com M4 em comparação com os M2.
