O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) teve um aumento significativo de candidatos com perfil de cotistas aprovados na ampla concorrência, em comparação aos anos anteriores. A aprovação de cotistas com nota suficiente para ingresso no ensino superior pela ampla concorrência corrigiu distorções e ampliou o acesso de estudantes beneficiados pela política de cotas.
De acordo com levantamento do Ministério da Educação (MEC), houve um aumento significativo no número de cotistas aprovados pela ampla concorrência no Sisu. A prática da reserva de vagas para quilombolas no Sisu começou em 2024, seguindo o que determina a atualização da Lei de Cotas. No segundo ano da reserva para esse público, houve um aumento expressivo no número de estudantes aprovados.
Em 2025, foi iniciado o remanejamento de vagas ociosas do Sisu e o reaproveitamento prioritário dessas vagas entre os candidatos cotistas. A iniciativa resultou no aumento da taxa de ocupação das vagas em 2025 em relação ao ano anterior.
O Fies Social beneficiou um grande número de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, incluindo reservas de vagas para diversos grupos. O programa reserva metade das vagas ofertadas em cada processo seletivo para estudantes de baixa renda, permitindo o financiamento de até 100% dos encargos educacionais.
O Programa Bolsa Permanência atendeu integralmente os estudantes indígenas e quilombolas que estavam na lista de espera em 2024. Para 2025, é estimado um aumento no investimento no programa, beneficiando mais alunos e contribuindo para a redução das desigualdades sociais e étnico-raciais.
Essas iniciativas visam garantir a permanência e diplomação dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior.