Há bilhões de anos, o planeta Terra era um lugar sem vida, vulnerável a meteoritos e asteroides. No entanto, tudo mudou com o impacto de um gigante asteroide ocorrido há 3 bilhões de anos.
Esse asteroide colossal deixou uma marca significativa no planeta, acelerando a formação da vida na Terra, que na época estava apenas nos estágios iniciais de organismos unicelulares. Este evento, documentado em um estudo recente, foi nomeado de “S2” pela pesquisadora que o investigou.
As evidências desse impacto foram encontradas em rochas antigas e preservadas na África do Sul, mostrando esferas formadas após a colisão do asteroide. Além disso, a camada rochosa deixada por esse evento era comparável à do asteroide que extinguiu os dinossauros, porém muito mais espessa.
O impacto desse asteroide gigante desencadeou um tsunami e expulsou detritos do oceano para áreas costeiras. Apesar de interromper temporariamente a fotossíntese devido à nuvem de poeira, o evento acabou beneficiando a vida na Terra, impulsionando a população de organismos unicelulares.
Os cientistas concluíram que, apesar de eventos tão violentos serem vistos como desastrosos para a evolução, a vida na Terra se mostrou resiliente e se beneficiou deles. Este estudo revela como a Terra se recuperou após o impacto do asteroide, gerando um ambiente propício para o desenvolvimento da vida.
