O Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), recebeu um novo terreno para a construção do Campus Itajubá, conforme previsto no plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
O terreno foi cedido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), juntamente com outras quatro propriedades, que também abrigarão novos campi do Instituto Federal Catarinense (IFC), do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE), do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
Essa ampliação atende a uma demanda da população, conforme constatado em consulta pública realizada, em que 80% dos jovens manifestaram interesse em cursar o ensino médio técnico-profissionalizante. Atualmente, apenas 11% dos estudantes brasileiros estão nessa modalidade, enquanto em outros países esse número chega a 37%.
A parceria entre MGI e MEC, bem como a expansão dos institutos federais, representam esperança e oportunidades para os jovens brasileiros. Serão investidos R$ 2,5 bilhões para a criação de 140 mil vagas em todo o país, gerando empregos, melhorando a qualidade de vida e promovendo maior igualdade educacional.
No total, serão inauguradas 100 novas unidades de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia até 2026, com recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).
No caso do IFSULDEMINAS, o Novo PAC destinará R$ 200 milhões para a expansão e consolidação dos Institutos Federais de Minas Gerais. O estado conta atualmente com 72 campi, e mais oito unidades serão construídas, cada uma com um investimento de R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para equipamentos e mobiliário. Cada instituto deverá atender 1.400 estudantes, 70 professores e 45 técnicos.
Essas novas unidades dos Institutos Federais atenderão regiões sem unidades existentes ou com baixo número de matrículas em cursos técnicos de nível médio. A expansão faz parte das ações para cumprir o Plano Nacional de Educação (PNE), que visa triplicar as matrículas na educação profissional técnica de nível médio, com pelo menos metade da expansão no segmento público.
As 100 novas unidades já estão em processo de implementação, com previsão de estarem em funcionamento até 2026, o que resultará em 140 mil novas matrículas, principalmente em cursos técnicos integrados ao nível médio.