As plataformas que utilizam inteligência artificial estão se tornando cada vez mais populares e avançando rapidamente. Anteriormente, pensava-se que a IA estava distante do conhecimento humano, mas essa lacuna está diminuindo. De acordo com o relatório do Índice de Inteligência Artificial 2024 da Universidade de Stanford, nos EUA, a IA já supera os humanos em tarefas básicas, como compreensão de leitura, classificação de imagens e matemática de nível competitivo.
O relatório destaca o rápido progresso no desenvolvimento desses sistemas, o que torna muitos parâmetros de avaliação obsoletos. O Índice de IA de Stanford é compilado por especialistas acadêmicos e do setor para avaliar as capacidades técnicas, os custos, a ética e outros aspectos do campo.
Uma das conclusões do relatório é a falta de avaliações padronizadas para o uso responsável da IA, dificultando a comparação dos sistemas em relação aos riscos que representam. Além disso, destaca o crescente uso da IA na ciência, com projetos inovadores, como Graph Networks for Materials Exploration (GNoME) do Google e GraphCast da DeepMind para previsões meteorológicas rápidas.
No Brasil, o Governo pretende regulamentar o uso de inteligência artificial ainda este ano. O Projeto de Lei 2338/2023, que deve ser votado no primeiro semestre, prevê a criação de uma autoridade nacional de IA e o registro dos sistemas. O objetivo é estabelecer o Marco Legal de Inteligência Artificial para proteger os direitos dos cidadãos e criar ferramentas de governança operadas por instituições de fiscalização e supervisão de IA.
