Humanidade chega a 8 bilhões, mas subpopulação idosa preocupa países

A população global já ultrapassou a marca de oito bilhões de pessoas e as projeções indicam que continuará crescendo até o início do próximo século. Segundo estimativas da ONU, é esperado que atinja 10 bilhões até 2050 e 11 bilhões até 2100.

No entanto, especialistas preveem que esse será o “pico populacional” e após esse ponto, espera-se uma diminuição no número de habitantes na Terra. A proporção desses eventos em cada região do planeta ainda não é totalmente conhecida.

Em média, os países com uma taxa de natalidade de 2,1 filhos por mulher mantêm suas populações estáveis. Entretanto, estudos indicam que até 2050, esse valor terá caído em 76% dos países e até 2100, a projeção é que chegue a 97%. Ao mesmo tempo, a expectativa de vida está aumentando, o que resulta no envelhecimento da população.

Globalmente, enquanto alguns países enfrentam declínio populacional, outros ainda passam por um “baby boom”. Essa disparidade reflete as diferentes realidades, associadas ao nível de riqueza e desenvolvimento dos países.

Países com baixa taxa de natalidade geralmente possuem altos rendimentos, concentrando-se principalmente na Europa. Nessas regiões, há preocupações quanto ao envelhecimento da população e à falta de jovens para manter a economia em movimento.

Embora seja um receio disseminado, a diminuição populacional também pode trazer benefícios, como uma melhor distribuição de moradia e menor impacto ambiental. Por outro lado, países com taxas de natalidade acima do nível de reposição enfrentam desafios, como a falta de recursos e educação.

Para lidar com essas mudanças na população, os governos precisarão ajustar políticas tributárias, trabalhistas e preparar-se para atender novas necessidades. Melhorar o acesso à moradia, tratamentos de fertilidade e adaptar as infraestruturas urbanas serão essenciais nesse processo.

Além disso, as empresas também terão que se adaptar, facilitando a permanência de pessoas mais velhas no mercado de trabalho por mais tempo. A colaboração entre nações e mudanças nas políticas de imigração também serão importantes para lidar com essas transformações.