Huawei supera a Apple e reassume a liderança do mercado de celulares na China

Huawei lidera mercado chinês
A Huawei superou a Apple e recuperou a liderança no mercado da China. A participação da empresa mais que dobrou no primeiro trimestre de 2024: com 17% de market share, a Huawei está tecnicamente empatada com a Honor, que, segundo os dados mais recentes, tem 17,1% do mercado chinês.

Resultados da IDC
A informação apareceu em um levantamento da IDC (International Data Corporation), companhia de análise de mercado, que veio a público nesta quinta-feira (25).
Com o crescimento, a gigante chinesa desbancou a Apple (15,6%) para a terceira posição, onde está em empate técnico com a Oppo (15,7%).

Apple em dificuldades na China
A americana enfrenta uma queda preocupante em seu número de vendas no país asiático. Isso acontece, principalmente, pela desaceleração nas vendas na China. Fechando o top 5, está a Vivo (não a empresa de telefonia brasileira), que tem 14,6% de participação de mercado.
Além da queda nas vendas do iPhone, a empresa precisou recalcular as projeções de vendas do headset de realidade mista Vision Pro para menos da metade em 2024.
O mercado de smartphones do país asiático é maior do mundo. Apenas no primeiro trimestre do ano, a marca vendeu 69 milhões de unidades de smartphones na região.

Crescimento da Huawei
Com exceção das duas primeiras do ranking, todas as empresas que compõem o top 5 sofreram uma perda importante em participação de mercado nos três primeiros meses do ano. Porém, o impressiona mesmo é o crescimento atípico da Huawei, que atingiu a marca mesmo com problemas na cadeia de suprimentos.
Após uma queda preocupante com o lançamento do Mate 60, no terceiro trimestre do ano passado, a empresa conseguiu se reerguer de maneira surpreendente. Isso aconteceu, principalmente, pelos aparelhos da série Nova 12, responsáveis por mais de 30% das suas vendas.
Na semana passada, a empresa lançou a linha Pura 70, smartphones premium com bastante foco em inteligência artificial. Mesmo em meio a polêmica com um recurso que pode tirar a roupa de pessoas em fotos usando IA, a empresa espera um volume de vendas bastante expressivo nos próximos meses.