Nesta segunda-feira, a costa do Golfo da Flórida enfrenta um furacão de categoria 5, o Milton, o primeiro no território continental dos EUA desde o Michael em 2018.
O novo furacão ocorreu logo após o desastroso Helene, que ocorreu há duas semanas e deixou pelo menos 230 mortos. O meteorologista John Morales se emocionou ao atualizar o público em uma transmissão da emissora WTVJ.
A intensidade da tempestade deve diminuir nos próximos dias. A velocidade do vento de Milton aumentou em 148 km/h em 24 horas, ficando atrás apenas do furacão Wilma, em 2005, e do Felix, em 2007. Na segunda, ele se intensificou sobre o leste do Golfo do México, com ventos máximos de 270 km/h, segundo o National Hurricane Center.
De acordo com o WTVJ, o furacão deve cair para a categoria 3 na quarta-feira, ao atingir a costa próxima à cidade de Tampa. A região da Baía de Tampa não sofre um grande furacão há mais de um século. No entanto, o Milton pode chegar como uma tempestade e elevar os níveis das águas na região em até 3,6 metros.
Na Flórida continental, a tempestade pode trazer inundações, com previsão de chuva de 13 a 25 centímetros, além de 38 centímetros em outras áreas. Além disso, no México, o estado de Yucatan emitiu um alerta de furacão.
Mais de 300 veículos coletaram destroços do Helene no último domingo. A ordem veio do governador da Flórida, Ron DeSantis, para que os pedaços desses destroços não se tornassem projéteis. A deputada Kathy Castor ainda mencionou que sete mil funcionários federais foram convocados para ajudar, marcando uma das maiores mobilizações de pessoal federal da história.
As rodovias também ficaram congestionadas por pessoas fugindo da tempestade. Na manhã de segunda, alguns postos de gasolina ficaram temporariamente desabastecidos.
Com informações da AP News.