Apesar da taxa de desemprego no Brasil estar em queda desde 2014, ainda há uma parte da população sem renda fixa. Essas pessoas são alvos das chamadas “fazendas de cliques”, que oferecem uma remuneração fácil, rápida e sem sair de casa, através das redes sociais.
As promessas tentadoras costumam atrair aqueles que precisam de dinheiro para pagar contas e sustentar suas famílias. No entanto, trabalhar nessas plataformas que geram engajamento digital para terceiros geralmente resulta em decepção.
As “fazendas de cliques” existem há muito tempo, mas ganharam destaque recentemente. Com diferentes nomes, como Ganhar nas Redes, Dizu e E2A, essas plataformas têm o mesmo objetivo: aumentar a influência online de seus clientes.
No Brasil, a estratégia das fazendas de cliques é um pouco diferente. Elas funcionam online, nas redes sociais, e atendem ao mercado interno, trabalhando com clientes e trabalhadores do país. Isso ocorre devido ao grande consumo de mídias sociais em todas as regiões do Brasil.
Para se proteger dessas práticas enganosas, é importante ter senso crítico e desconfiar de propostas de renda fácil. Muitas vezes, as fazendas de cliques operam em uma zona cinzenta, sem proteção legal, o que pode resultar em prejuízo para os trabalhadores.
As redes sociais estão buscando limitar a atuação das “fazendas de cliques”. Recentemente, a Meta processou diversas empresas por esquemas de venda de seguidores, curtidas e visualizações nas redes sociais, visando coibir essas práticas enganosas.