A teoria da expansão do Universo já tem quase um século de existência. Foi proposta pelo belga Georges Lemaître em 1927 e confirmada por observações feitas por Edwin Hubble em 1929. Estudos realizados com estrelas supernovas distantes em 1998 revelaram que a expansão do Universo estava se acelerando, levando à descoberta da energia escura.
Recentemente, pesquisadores da Unesp, liderados por Mariano de Souza, utilizaram o parâmetro de Grüneisen para estudar a expansão do Universo de forma mais detalhada. Eles identificaram uma relação entre esse parâmetro e a energia escura, sugerindo que o resfriamento contínuo do Universo está ligado ao efeito barocalórico.
Esse estudo, que incorpora conceitos da termodinâmica e da física do estado sólido, aponta para a possibilidade de novas interpretações sobre a expansão do Universo e seus efeitos anisotrópicos. A pesquisa, financiada pela FAPESP, pode ter importantes desdobramentos no campo da cosmologia.