O Ministério da Educação (MEC) está promovendo diversas ações para fortalecer a educação financeira e incluir propostas pedagógicas baseadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e relacionadas ao uso responsável e crítico de recursos financeiros, por meio da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef).
As diretrizes recomendadas para as redes de ensino e escolas abordam, sem desrespeitar suas esferas de competência, macrotemas transversais de economia, cidadania e civismo, através do ensino de conceitos básicos de finanças.
Além disso, temas correlatos podem ser inseridos nos currículos e propostas pedagógicas, de forma transversal e integradora, abrangendo aspectos como transformações na sociedade com o uso de novas tecnologias, mundo do trabalho, empreendedorismo, entre outros.
Os sistemas de ensino possuem autonomia constitucional para selecionar, entre esses temas, as ações, práticas educativas e eventos considerados relevantes, levando em conta a realidade do público estudantil e a capacidade do corpo docente.
Todos esses conteúdos têm como objetivo promover a compreensão do sistema monetário contemporâneo nacional e internacional, sendo fundamental para uma inserção consciente na sociedade atual, marcada pela mediação e uso de tecnologias digitais, inclusive na relação dos cidadãos com o dinheiro.
O MEC também realiza estratégias de formação de professores em educação financeira, por meio de projetos como Educação Financeira na Escola e Aprender Valor, em parceria com o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
